sexta-feira, 14 de junho de 2013

Introdução - Trabalho e Consumo:

O tema trabalho e consumo é apresentado nos PCNs para o terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Aqui apontaremos esse eixo temático, onde discutiremos sua relevância na atualidade, explicitar as relações sociais e suas necessidades. Compreendendo suas relações, dependências assim como os valores que lhe são associados.
A discussão sobre trabalho e consumo na escola busca explicitar as relações sociais que produzem as necessidades e os desejos.
Consumir, não é um ato neutro; Trabalhadores e consumidores assumem formas de organização, e por meio delas garantias e direitos.

O presente tema propõe tematizar diferente disciplinas em cada produto ou serviço, como a composição de uma música, a elaboração de um sarau, conto, pintura, onde o aluno perceba que todo trabalho esta relacionado com o consumo.

 Tarsila do Amaral - Operários

Pinturas de Portinari



Objetivos da Unidade didática.


Público alvo: Ensino médio, 2º ano.

Objetivos da unidade:
- Fazer com que o aluno conheça a estética de vários gêneros textuais, onde será abordado o retrato da sociedade nos temas “trabalho e consumo”;
- Analisar construções linguísticas que provam preconceitos em sua construção;
- Conhecer e fazer uso dos vários gêneros discursivos;
- Apresentação de diferentes gêneros textuais, 
- Debates direcionados acerca dos temas abordados.

Disciplinas: Integração e interdisciplinaridades;
Literatura Infanto Juvenil; Literatura Brasileira; Literatura Inglesa; Estilística; Prática de Ensino e Ética.

Justificativa da proposta: Conscientizar o aluno sobre a funcionalidade da língua para a transmissão do conteúdo oral e escrito. Criar um leitor crítico, ativo, capaz de desenvolver e analisar diferentes gêneros textuais.

Conteúdos:
- Produção textual ( textos informativos).
- Procedimentos de pesquisa.
- Revisão.

Recursos utilizados:
- Computador, internet, projetor, vídeo, textos impressos, gibis, revistas, jornais, dicionários.

Avaliação:
Avaliar, na fala e na produção dos alunos, se  conseguiram obter informações corretas e suficientes sobre a linguagem da norma culta e interpretação de vários gêneros e tipologias. 

Índice das unidades didáticas:






ARTIGO - Algumas considerações sobre o PCN.

Este artigo visa levantar alguns pontos sobre o que são os PCNs, partindo do pressuposto da evolução histórica, onde vemos que a Educação Brasileira não é fácil de ser estudada e compreendida devido as rupturas marcantes e seu caráter social secundário. Os jesuítas chegaram ao Brasil e trouxeram não somente a moral, costumes e a religiosidade europeia.
Desde o período colonial ocorrem mudanças, que visam à adequação à realidade social e política, do indivíduo, esta adequação evoluiu até o que hoje está ancorado nos PCNs, criados em 1996.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), são um conjunto de referências que tem por finalidade nortear o trabalho pedagógico e incentivar a aprendizagem nas escolas da rede pública e rede privada, levando em conta a localidade onde a comunidade escolar está inserida, eles buscam orientar em diversas áreas da educação como: (Língua portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Geografia, História, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira), além de abordar também os temas transversais que investigam valores visando á democracia e cidadania, e podem ser trabalhados em todas as áreas do conhecimento.
 Os PCNs foram desenvolvidos para que o indivíduo compreenda o que é cidadania, ética e inserção social, para que desenvolva hábitos de convivência social, respeitando o meio ambiente, e adquiram habilidades a partir da utilização de diversos instrumentos linguísticos, como musical, verbal, não verbal e corporal.
Com a abordagem dos PCNs, o educador pode desenvolver métodos comuns a todos os gêneros de investigação científico-educacional, e pode recorrer a técnicas mais ou menos elaboradas e dominar situações realizadas através de experiências, avaliando os resultados das modificações nos processos e nas técnicas utilizadas em seu espaço escolar, sem deixar de levar em conta o processo de ensino aprendizagem que visa a ampliação das competências do aluno.
 Porém, não é isso que encontramos nas escolas públicas, devido às discrepâncias entre teoria e prática, onde o educador não dispõe de meios para executar sua tarefa básica que é o ensino, e ele acaba por transformar este conhecimento completamente descontextualizado com a realidade do aluno, e estabelece uma relação fadada ao fracasso, ou por parte do educador ou pelo educando.
Segundo Dewey (apud Schön, 2000) o ensino deve ser avaliado através de reflexões situadas com o conhecimento do aluno, sempre a partir do seu conhecimento prévio para uma melhor absorção dos conteúdos teóricos e práticos aplicados, para que este conhecimento se construa de forma concisa e não fique somente no ambiente escolar e sim penetrado em sua vida.
Ele tem que enxergar por si próprio e à sua maneira, as relações entre meios e métodos empregados e resultados atingidos. Ninguém mais pode ver por ele, e ele não poderá ver apenas ‘falando-se’ a ele, mesmo que o falar correto possa guiar seu olhar e ajudá-lo a ver o que ele precisa ver. (DEWEY apud SCHÖN, 2000, p.25).

Segundo Travaglia (1996), ensinar à gramática é importante, porém é bom avaliar o modo como ensinamos. Neste blog trabalharemos com a interdisciplinaridade entre as disciplinas: Infanto-Juvenil, Ética, Literatura de língua inglesa, literatura Brasileira e Língua Portuguesa, a fim de observarmos a língua em seu processo de uso não somente vista através da gramática, mas contextualizada de forma que obtenha resultados significativos ao usuário.
Dessa forma é possível afirmar que este é o caminho para uma educação qualitativa, se começarmos a reavaliar como e quando aplicar conteúdos para reflexão e compreensão da concepção do uso da língua, somente assim estabelecermos um aprendizado realmente conciso e fundamental para vida. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:                          
Artigo – Abordagens de ensino de gramática no nível médio – Ruth Ceccon Barreiros (Unioeste-cascavel-PR).
GUIMARÃES, José Luiz. Desigualdades regionais na educação: a municipalização do ensino em São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamentallíngua portuguesa (1997).
SCHÖN, D.A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2000, 256p.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: Uma proposta para o ensino de gramática no1 e 2 graus. São Paulo, Cortez, 1996.

Referências bibliográficas e eletrônicas da unidade de Literatura Brasileira.

AZEVEDO, Aluísio. "O cortiço". 15 ed. São Paulo: Ática, 1984

Deixe aqui suas respostas.

ATIVIDADES:

Trecho de O Cortiço:

“Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos.
O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas. O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se;já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e resingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sangüínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos, na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.”
 AZEVEDO, Aluísio. "O cortiço". 15 ed. São Paulo: Ática, 1984. p. 28-29.


A partir do trecho de O Cortiço, responda a questão abaixo:

1)- Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma possível leitura do fragmento citado:
a)No texto, o narrador enfatiza a força do coletivo. Todo o cortiço é apresentado como um personagem que, aos poucos, acorda como uma colméia humana.
b)O texto apresenta um dinamismo descritivo, ao enfatizar os elementos visuais, olfativos e auditivos.
c)Através da descrição do despertar do cortiço, o narrador apresenta os elementos introspectivos dos personagens, procurando criar correspondências entre o mundo físico e o metafísico.
d)O discurso naturalista de Aluísio Azevedo enfatiza nos personagens de "O Cortiço" o aspecto animalesco, "rasteiro" do ser humano, mas também a sua vitalidade e energia naturais, oriundas do prazer de existir.
e)Observa-se, no discurso de Aluísio Azevedo, pela constante utilização de metáforas e sinestesias, uma preocupação em apresentar elementos descritivos que comprovem a sua tese determinista.

2)- Sobre o realismo é INCORRETO afirmar que: 
a)Propõe uma análise objetiva da realidade, tentando retratá-la como uma fotografia.
b) Se opõe ao Romantismo, pois o idealismo deste não permite olhar a vida com olhos de um observador impiedoso.
c)Flaubert, na França, e Machado de Assis, no Brasil, são dois grandes nomes do Realismo.
d)O Ateneu, uma das importantes obras do Realismo brasileiro, possui um tom introspectivo, pois nela Raul Pompéia desenvolve uma análise psicológica dos personagens.
e)Dom Casmurro, de Machado de Assis, marca o início do Realismo no Brasil.

3)- Podemos verificar que o Realismo revela:
I senso do contemporâneo. Encara o presente do mesmo modo que romantismo se volta para o passado ou para o futuro.
II o retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando um  sentido para o encadeamento dos fatos.
III técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros dos  conflitos, dos êxitos e dos fracassos.
a)As três afirmativas estão corretas.
b)Apenas a afirmativa III esta correta.
c)As afirmativas II e III estão corretas.
d)As afirmativas I e II estão corretas.


Unidade didática - Literatura Brasileira.

Nessa unidade, falaremos sobre o Realismo.

Realismo:


Nas obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.


Características do Realismo:

- Oposição ao idealismo romântico. Não há envolvimento sentimental;
- Representação mais fiel da realidade;
- Análise dos valores burgueses com visão crítica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe;
- Influência dos métodos experimentais;
- Narrativa minuciosa (com muitos detalhes);
- Personagens analisadas psicologicamente;
Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.

O realismo na literatura brasileira:

Na literatura brasileira o realismo manifestou-se principalmente na prosa.Os romances realistas tornaram-se instrumentos de crítica ao comportamento burguês e às instituições sociais. Muitos escritores românticos começaram a entrar para a literatura realista. Os especialistas em literatura dizem que o marco inicial do movimento no Brasil é a publicação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Nesta obra, o escritor fluminense faz duras críticas à sociedade da época. Outro escritor que teve sua história marcada neste período foi Aluízio de Azevedo com obras importantes como Casa de Pensão e O cortiço.

O realismo nas artes plásticas:

A tendência expressa-se sobretudo na pintura. As obras privilegiam cenas cotidianas de grupos sociais menos favorecidos. O tipo de composição e o uso das cores criam telas pesadas e tristes. O grande expoente é o francês Gustave Courbet (1819-1877). Para ele, a beleza está na verdade. Suas pinturas chocam o público e a crítica, habituados à fantasia romântica. São marcantes suas telas Os Quebradores de Pedra, que mostra operários, e Enterro em Ornans, que retrata o enterro de uma pessoa do povo. Outros dois nomes importantes que seguem a mesma linha são Honoré Daumier (1808-1879) e Jean-François Millet (1814-1875). Também destaca-se Édouard Manet (1832-1883), ligado ao naturalismo e, mais tarde, ao impressionismo. Sua tela Olympia exibe uma mulher nua que "encara" o espectador.


Algumas obras:

Os Quebradores de Pedras – Gustave Courbet


Principais autores

Machado de Assis:


É considerado o maior escritor do século XIX, escreveu romances e contos, mas também aventurou-se pelo mundo da poesia, teatro, crônica e critica literária.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1839 e morreu em 1908. Foi tipógrafo e revisor tornando-se colaborador da imprensa da época.
“Memórias Póstumas da Brás Cubas” (considerado o divisor de águas na obra machadiana) “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”, “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”, revelam o interesse cada vez maior do autor de aprofundar a análise do comportamento do homem, revelando algumas características próprias do ser-humano como a inveja, a luxúria, o egoísmo e a vaidade, todas encobertas por uma aparência boa e honesta.
Um pouco mais sobre Machado de Assis.

Aluísio de Azevedo:


Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo foi um crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições. Abandonou as tendências românticas em que se formara, para tornar-se o criador do naturalismo no Brasil, influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola. Seus temas prediletos, focados na realidade cotidiana, foram o anticlericalismo, a luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios e a vida do povo humilde.
A partir da publicação de seu primeiro romance, Uma lágrima de mulher (1880), em estilo romântico e extremamente sentimental, viveu durante 15 anos do que ganhava como escritor. Por isso, sua obra pode ser dividida em duas partes: a primeira, romântica, escrita para agradar o público e vender bem, de modo a garantir-lhe a sobrevivência. A segunda, naturalista, para expressar sua visão de mundo e as mazelas do Brasil. Foi esta que lhe deu destaque na história da literatura brasileira.
  Leia um pouco mais sobre Aluísio de Azevedo.


O cortiço – 1890, Aluísio de Azevedo.
Narrado em 3ª pessoa, a obra tem um narrador onisciente que se situa fora do mundo narrado e/ou descrito. Há um total distanciamento entre o narrador e o mundo ficcional. Há o predomínio na narrativa do discurso indireto livre, o que permite ao autor revelar o pensamento das personagens. A visão do narrador é fatalista pois as camadas populares são vistas como animais condenados ao meio social que habitam, homens fadados a viverem como animais selvagens.
Romance de cunho social, O Cortiço, de Aluísio Azevedo, é o marco da literatura realista-naturalista brasileira. Uma história envolvente e sombria de uma habitação coletiva no Rio de Janeiro do Segundo Império que tem como tema a ambição e a exploração do homem pelo próprio homem. De um lado, João Romão, que aspira à riqueza, e Miranda, já rico, que aspira à nobreza. Do outro lado, a "gentalha", caracterizada como um conjunto de animais, movidos pelo instinto e pela fome (zoomorfização, figura de linguagem que tem por objetivo caracterizar atitudes de humanos aos animais.). Todas as existências se entrelaçam e repercutem umas nas outras. O cortiço é o núcleo gerador de tudo e foi feito à imagem de seu proprietário, cresce, se desenvolve e se transforma .
Duas grandes qualidades devem ser observadas no estilo de O Cortiço: uma é a grande capacidade de representação visual do autor, certamente relacionada com sua habilidade para o desenho (Aluísio exerceu, em certa época, a atividade de caricaturista) e que faz que tenhamos frequentemente, ao ler o romance, a impressão de estarmos assistindo a um filme.
O determinismo também está presente nessa obra, pois o ser humano é marcado por três importantes fatores: meio, raça e momento histórico.


Personagens:

João Romão: português ambicioso, ajunta dinheiro por penosos sacrifícios, compra uma venda e algumas casinhas (mais a frente da narração compra mais casas – o cortiço- e a pedreira). Mora junto com Bertoleza, escrava fugida, trabalhadeira que possuía uma quitanda e economias para comprar a carta de alforria. João Romão falsifica a carta de alforria e vive com Bertoleza que é explorada constantemente pelo companheiro – comem das sobras da venda, andam de roupas pobres e gastas e vivem sem luxo algum.
Miranda: comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao lado do cortiço.
 Rita Baiana: dançarina provocante e sensual, namorada de Firmo (capoeira enciumado), acaba se atraindo por Jerônimo (que mata Firmo e se une a Rita).
 Firmo: Namorado de Rita, é um caboclo a toa, que não faz nada e se diz capoeirista. Entra frequentemente em brigas por causa da namorada e é muito temido por onde passa.
Jerônimo: Um imigrante português que vem para o Brasil para tumultuar ainda mais as coisas no cortiço. A princípio vem com o objetivo de trabalhar e viver em paz com sua mulher e sua filha, mas como já é de saber, é impossível viver em paz em um cortiço e dessa forma Jerônimo começa logo a causar.

 


O Cortiço – Filme:


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Unidade didática - Prática de Ensino IV.

Como projeto de Prática de Ensino IV, foi desenvolvido em sala um teatro de bonecos baseado na história “A moça tecelã” de Marina Colasanti. O material para a confecção dos bonecos foi disponibilizado pelo professor e todos os alunos participaram da realização do teatro, seja na confecção, roteirizarão, ensaio e apresentação.
O conto foi composto de forma teatral para enfatizar as duas leituras. Essa forma teatral permite demonstrar ao aluno uma visão lúdica da representação do conto para que seja capaz de perceber as diferentes formas de representações das leituras. 
A apresentação do conto foi composta de um narrador teatralizado pelos bonecos, que foram encenados de acordo com a composição do conto. O intuito de desenvolver essa forma lúdica da prática educacional foi demonstrar as diversas formas de leitura do conto para que o aluno desenvolva todas as habilidades enfatizando o objetivo final que é o conhecimento, e que esse conhecimento seja praticado de forma que perceba as diversas leituras utilizadas, sejam elas lúdicas ou teatralizadas, e sinta prazer em adquirir este hábito em sua vida cotidiana e possa também, a partir dessa prática, criar seu próprio estilo de leitura. 

Segue algumas fotos dos alunos fazendo a confecção dos bonecos:














E agora, algumas fotos da apresentação:


















A apresentação do teatro:




A Moça Tecelã - Marina Colasanti.
Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. 
E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor de luz, que ela ia passando entre os 
fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca 
acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira 
grossos fios cinzentos de algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas 
nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, 
a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Atividades: (responda nos comentários.)
O conto reproduzido de forma teatral produz outros efeitos didáticos? Quais?
A mídia escrita compõe uma leitura diferente da mídia teatral? Explique.
O conto da moça tecelã nos transmite a ideia de consumismo? Explique.
Ao desfazer seus castelos e carruagens o que ela transmite com esse argumento?
É possível ter uma vida feliz sem a existência do consumo? Explique.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Referência bibliográfica e eletrônica utilizadas na unidade didática de Literatura Infanto-juvenil.

LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A cultura mundo. Trad de Maria Lucia Machado. São Paulo: Cia das Letras, 2011;
MACHADO, Nílson José. Cidadania e educação. 4 ed. São Paulo: Escrituras, 2002;
COELHO, Nelly Novaes. Dicionário crítico da literatura infantil e juvenil brasileira. IBEP-INST. BRAS. 
http://www.monica.com.br/ Acesso em: 10/05/2013;